quinta-feira, outubro 04, 2007

Escritos não literários

O verbo é querer, porque o amor é egoísta. Hoje eu quero amar você, amar a sua voz, amar o vapor perfumado da sua pele, amar o seu corpo e a sua alma, percorrer cada milímetro imaginário do seu eu.
Quero envolver-me eternamente em cada segundo da sua existência, alimentando-me do vinho que percorre os labirintos do seu corpo, até que, como o poeta, eu possa dizer:
O que se ouve é o silencio, a respiração dos amantes misturada aos olhares que se atraem e aos lábios que se aproximam, de tal forma homogênea que não se sabe mais se respiram ou se apenas reaproveitam o ar que o outro devolve já utilizado, sem se importarem com a necessidade orgânica de renovação de oxigênio consumido , pelo simples prazer de morrer da mesma asfixia.
Se é a dose que difere o remédio do veneno, quero dose tal que eu possa morrer de você, com você.

4 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, deu pra sentir o hálito a quentura da respiração dos amantes, me senti intrusa na cena, mas vc escreve bem hein! Parabéns !
Saudações lancinantes, Adriana
www.poetisalancinante.blogger.com.br

Josely Bittencourt disse...

Ei Pocahontas, cadê você? rs
Volta pra oca, estamos aqui esperando!

;^D

Mésmero disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk


pessoal divertido!!

Duda Bandit disse...

por aqui em sua ficções fixações...