Impossível é não querer-te
Ver fugir de mim mesma
A alma, esta que ávida
Joga-se em teus braços
Quando o corpo chega
A alma já mora
Reconhecem-se [corpos e almas]
Num selo claro e quente
Impossível é não poetizar
Com letras de nuvem
E sentidos de mel
E quando o corpo é mel
E a alma torna-se nuvem
Impossível é ir embora
quinta-feira, outubro 18, 2007
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5 comentários:
hummm
foi escrito com mel?!
A última estrofe...
"E quando o corpo é mel/E a alma torna-se nuvem/Impossível é ir embora"
Pocahontas, sua oca tá um luxo! rs
:*
Pocahontas, eu acho q comentei com vc sobre um desenho q tava aqui no fundo da cachola: Honey, Honey, Favos de mel. Pois é, fui no oráculo afim de justificar a memória, confirmei, era um mangá dos anos 80, pudera vc nem lembrar...rs Pow, eu tb só lembro um pouco, viu?! hehehe
- É tanto q [honey, hanne] tem a ver q resgatou uma lembrança, boba, mas fez o link, rsrs
:^D
"tudo é possível só eu impossível."
drumonzinho
E os adensamentos das nuvens nos fazem o caminho inverso seguido pela viscosidade do mel. Tornarmos viscosos e um pouco menos translúcidos, a este ciclo requer a chuva; uma verdadeira purificação.
Impossível é não se adensar mais uma vez
grato com seu comentário!
Tem versos que dão vontade de tocar as nuvens e lambuzar o mel da alma ! Saudações lancinantes, Adri
www.poetisalancinante.blogger.com.br
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