Eu faço fé
faço figa
aquele frio na barriga
passa esse, passa aquele
e mais um e outro dia
Acordo
Vejo
leio
Pão de queijo no recreio
tenho terra, sobra brisa
mandam chuva
e não semeio
Limpo a casa
o carro, o quarto
cato os cacos
coração despedaçado
o que se faz com os estilhaços?
domingo, julho 27, 2008
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15 comentários:
Quando descobrir a resposta me avisa. ;)
Sempre com belos poemas por aqui.
Beijo, moça.
[enfim, meu blog na área. ..rs]
Talvez junte novamente os pedaços, até que esses fiquem totalmente do jeito que queremos. Ou, deixe-os lá... são estilhaços apenas.
Quanto ao pão de queijo no recreio, cheguei sentir um aperto no peito.
Saudades, pequena!
Beijo.
jogada de marketing!
apenas cacos, pedaços. http://estilha.blogspot.com
=P
bonito, sonoro e ótimo, Hanne Mendes!
saudade!
beijo!
p.s.: e o pão de queijo...
Bastante rítmico, ótima sonoridade.
:^D
Belo e verdadeiro poema-canção.
Só uma pergunta-sugestão: Você pensou em escrever o último verso como "o que faço com os estilhaços". Esta rima interna te soaria interessante?
Pois é, não pensei, mas teria ficado bom mesmo!
Podia ter assinado, hen? rs
Obrigada pelo comentário assim mesmo.
Abraço.
Super bonder, cherry!
Por que disse que não podia comentar lá no blog
Hmmm, pão de queijo... senti o cheirinho do café daqui!..
Beijo.
ohhhhh
como uma bela rotina desgastada... um tapa olho que não falha e uma vassoura de piaçava
ótima sonoridade...
yeah, you're the best, what more can i say?
(...) Coloca de volta no espelho
(para não perder a rima).
Brincadeira!
E esses blogueiros que nunca se encontram!...
Abraços,
Ei Hanne,
Passei para te convidar para uma passada no portal Cronópios.
Publiquei alguns poemas por lá.
Um abraço,
Jorge Elias
Se o poema também é uma canção, a canção poderia ser um samba [pois o samba é a tristeza que balança....]
Ah, parabéns pelo blog todo
Alguém não me respondeu.¬¬
Como ele anda sensível, minha gente!
Eu não tinha conteúdo pra comentar, falha nossa, sebe como é, né?rs
Beijo, moço.
Errantes sentires percorrem
Este corpo nu de calor
Queda-se a vontade ao vento
Neste deserto de verde amor
Ai este grito contido
É lava rubra em minha garganta
Pio de pássaro preso às penas
Uma reza a fugir de alma santa
Boas férias
Mágico beijo
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