"Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução"
Humberto Gessinger
Vejo atos e palavras caminharem por caminhos diferentes, e sinto aquele apertozinho por dentro, sem saber quem aperta.
Vejo você, e vejo tanto mais que não dou conta de distinguir, nem de situar-me.
O que fazer quando tudo o que se faz não faz mudar? E o que fazer quando você me oferece aquele olhar de sentido infinito enquanto nega-me as palavras que derivariam dele?
Em qual versão de você está então a verdade?
Vejo você, e vejo tanto mais que não dou conta de distinguir, nem de situar-me.
O que fazer quando tudo o que se faz não faz mudar? E o que fazer quando você me oferece aquele olhar de sentido infinito enquanto nega-me as palavras que derivariam dele?
Em qual versão de você está então a verdade?
4 comentários:
Existem pessoas que demonstram o sentimento mais enigmático do que o próprio olhar. E, cá entre nós, isso é maravilhosamente atraente.
Li de baixo pra cima e achei um tanto mais interessante.
E já acertei o endereço, bem.
Beijo beijo.
Depende mais de como nós olhamos e de o quê esperamos.
Meu comentário é bem geral: quando leio e vejo o teu blog [com belas palavras e imagens]noto que o permeia a leveza [tanto no sentido que Italo Calvino emprega em 6 propostas para o próximo milênio, quanto no sentido de Milan Kundera em A insustentável Leveza]: A leveza diante da fluidez da vida, das coisas e dos seres que nos escapam ou aos quais escapamos. Até mesmo em teus textos em que há uma certa inquietude, percebo que é um sentimento bem leve.
Abraxas
Ei Pocahontas,
há muito de intraduzível nas coisas, ou pelo menos a gente ainda ñ tem um ângulo preciso para perceber. Vejo nisso algo como liberdade.
E nisso talvez pensaria q em qual versão da verdade estaria alguém ou algumas coisas.
Bom texto para refletir.
:*
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