Por que será que eu sempre me prendo às suas promessas não cumpridas? E sempre que digo agora foi a gota d’água, você parece sentir, e dá um jeitinho de fazer tudo voltar pra essa realidade frágil, na qual as palavras não duram duas horas como verdade e voltam a ser planozinhos quaisquer.
Queria entender a sua intenção e a sua mente, saber dos porquês, dos motivos, mas temo descobrir verdades que não condizem com a minha aventura.
Qual é o seu jogo, que eu não consigo decifrar? Quais são os seus medos?
Qual é o meu lugar no seu mundo?
Não sei exatamente a quantidade de decepção que há na raiva que sinto de você, sei que há uma medida de paixão, e que é essa última que destrói os meus planos sérios.
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Um comentário:
lendo muito, bebendo pouco, exames periódicos, sono regular, apesar de dormir tarde e acordar tarde (trabalho vespertino e noturno), alimentação saudável, sem cigarro, sem maconha, muita música, pouca escrita, nenhuma escrita...
onde guarde minha literatura, boneca?
se ela passar por aí me avisa, beleza?
ah, não abre a guarda pro amor não... ele tem um direto de esquerda que sempre acaba em nocaute.
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