quinta-feira, setembro 13, 2007

Antagônico

Com meu escudo
Protejo-me do mundo
Projeto-me na espada
Escondo-me com muro

Apesar de ser-me oculto
Talvez de mim o mundo também fuja
Usando todas as suas armas e, sobretudo
Em uma mão a minha espada
E na outra meu escudo

6 comentários:

Flávio disse...

Eu devia ter entrado aqui um dia antes... amei as duas poesias, mas não nego que a segunda (a de cima) me lembra a mim mesmo (está certo?).

Com certeza eu já escrevi algo parecido, rsrs, ou algo que traga lembranças... e tenho a impressão de que isso é tão humano quanto os tomates são frutos.

Lembrei de meus heróis, as imagens que eu criei de mim, a armadura, as espadas. Eu era o cavaleiro de armadura de espadas. Aproximar tentávamos, mas as espadas cortavam qualquer coisa que se aproximasse, inclusive eu, que usava.

Lembrei de uma máscara que usei um dia. Uma máscara cheia de espinhos que escondia meu ser em seu interior e, ao mesmo tempo, me fechava contra a realidade externa. E eu sofria... e as pessoas não entendiam porque eu havia feito tal escolha...

Bom, tirando esse momento, tudo tranquilo.

Gente, que menina feliz quando comenta no blog, rsrs.

Sobre o Café, façamos assim: quem conseguir ir, salva o outro depois, rsrs.

Beijo doce!

Anônimo disse...

a faca e o queijo na mão :)
um abraço e um beijo.

Eduardo Neves disse...

Olá;
leia estas mensagens e nelas medite:
" E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." Jo 17:3
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." Jo 14:6
" Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Jo 3:16
"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." I Co 6:9-10

Um abraço!!!
Eduardo Neves.

Isabella Mariano disse...

Atacando e defendendo.
Beijo capixaba.

Miguel Marvilla disse...

Então. Vim dar uma espiada rápida, só pra dizer que mais tarde, hj, tem Café Literário, e me deparo com um belíssimo poema, esse "Antagônico". Não que tudo neste blog não seja poesia. Dar vida a palavra é poesia. E dá pra perceber a artista se burilando, descobrindo as formas, criando seu próprio caminho onde apenas o nada existia, ousando encostar uma palavra na outra (Projeto/protejo, p. ex.), pra ver no que dá. Palavras são assim: vc faz com que se toquem e elas soltam faíscas. Daí o leitor que faça a sua parte e transforme a faísca em fogo.

Agora, Hanny, uma sugestão: será que, se vc mantivesse o ritmo da primeira estrofe na segunda, enxugando algumas palavras (às vezes é preciso nos livrarmos de algumas), o poema não ganharia intensidade dramática? Parece que vc se preocupou mais em manter a rima em u (só quebrada, duas vezes, pela "espada") e deixou o ritmo em segundo plano. De toda forma, belo poema. Gosto de tudo por aqui. Voltarei com mais calma. Até mais tarde.

Bjs.

M

Flávio disse...

É... as vezes é o que fica...
que pena, de mim.
Moça, beijo beijo.