quinta-feira, janeiro 10, 2008

De vinho e fantasia


Eternamente
a sombra do que fui
em sua brincadeira de real e fantasia
Ecoando na mente
palavras de aço e sonhos de vidro
feito mistura de água, sabão e vento
Transformar ciclone em brisa
Como quem torna água vinho

15 comentários:

Josely Bittencourt disse...

Olhares de vinho, brincando, brincando as palavras transbordaram a taça!

Belo, Pocahontas, belo!


beijão

Anônimo disse...

hahaha
gente. foi o melhor comentário do mundo esse dos meios justificarem os fins. em todos os sentidos.
adorei. :***

ps. sempre quis que as palavras que fossem de vidro e os sonhos de aço. odeio que seja o contrário :/

Hanne Mendes disse...

Disguiser: O pior é que nem sempre dá pra limpar a bagunça...
Beijos.
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Natália: Eu também queria, aliás, acho que existe coisa demais ao contrário por ai.
Beijos.

GAZUL disse...

O nosso carnaval não pára nem começa, Hanne, pois nossa alegoria está na ponta da língua e esta nos acompanha o ano inteiro. Portanto, caímos de / na farra, mais intensa e constamente: con-vide o seu vinho!!!

Hanne Mendes disse...

Atirandeletra:
PS: Minha alegoria tá na ponta do lápis, porque se depender da língua...

Jorge Elias disse...

Olá Hanne.

Recomeço,
e essa sombra de hoje
nada diz do homem que fui


Um abraço,

Jorge Elias

l. p. disse...

Íxi.
Deixem as coisas pelo contrário, meninas!

Assim o vinho não fica virando água por aí.

Hanne Mendes disse...

Miguel: Olha só, apareceu margarida!
Não sou especialista em vinhos, como vc, mas concordo.
Sobre os ciclones, quem me dera ter o poder de amansá-los, mesmo que eu não o usasse. Mas enquanto eu não tenho esse poder, eles transformam-se em brisa ao longo do tempo, porque a vida, como disse o narrador de Quincas Borba, compõe-se de três ou quatro situações que as circunstâncias variam e multiplicam aos olhos.
Beijos

Miguel Marvilla disse...

Oba! Surgiu um Quincas Borba por aqui! Quem dá mais? Quem dá mais? Ouvi um jovem Werther aí no meio? D. Quixote! O cavalheiro de amarelo ofereceu um D. Quixote... Baudolino! Baudolino. A moça loura ofereceu um Baudolino... Quem dá mais? Tá ficando bom... vinho, literatura, mulher bonita... Num quero sair mais deste blog, honey...

Saulo Ribeiro disse...

minha tristeza foi fazer do vinho vinagre... busco outra garrafa.

tem que existir outra garrafa, como diria Borges, "meu coração se alegra diante dessa elegante esperança"...

beijos.

saulo.

Jorge Elias disse...

Eis o Marvilla agitando o pedaço!

Atacando de Goethe, Humberto Eco...
Pequena que cheguei em plena segunda-feira e já não dá mais tempo de participar do papo degustando um vinho...
Tô partindo levado pelo ciclone do trabalho... Um abraço,

Jorge Elias

Hanne Mendes disse...

Saulo: Estamos procurando uma boa adega, uma boa safra de um bom ano, que é pra desta vez não virar vinagre, né?
Beijo.
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Jorge: Tá vendo, ele só quer saber de fazer bagunça, né?
Bom trabalho, boa segunda.
Beijo.

Mayara Nogueira disse...

Óh! Virou leilão! Ao ver o tranformador de água em vinho, mande-o aqui em casa! Beijão!

Miguel Marvilla disse...

Fala seu endereço, Mayara, que eu vou já... eita! Agora sou milagreiro tb. Alguém aí vai se casar em Caná por esses dias? Se acabar o vinho, o chope, a cachaça, me liga. Acabo de criar o Disk-milagre...

Hanne Mendes disse...

Quer dizer, Sr. Marvilla, que vc anda tranformando água em pinga? rs
Só pra avisar, as atividades por aqui precisam ser SEM FINS LUCRATIVOS.rs

Beijos