domingo, setembro 23, 2007

Amar...

Riscos? Sim, adoro. Emoções? De preferência as fortes. Se for paixão, que seja avassaladora, e se for amor, eterno. O que mais posso eu querer da vida? Tenho alguém que não desiste de mim, que me ama incondicionalmente, e com um amor infinito, que me deu as maiores alegrias que tive, e que conforta meu coração. Além disso, eu o amo. Grandes riscos promovem grandes crescimentos, grandes emoções fazem de nós pessoas mais fortes, paixões avassaladoras nos vazem voar e o amor simplesmente é a junção de tudo o que se procura, espera e deseja da vida, é também o motivo de viver e de morrer. Falo de amor como quem lapida um diamante. Sei que ele está ali, é só tirar aqui, limpar ali, polir, ter cuidado, e esperar o resultado. Falo de amor como quem planta, e sabe que virão resultados, primeiro flores, lindas, depois frutos que irão levar toda uma história de felicidades e sonhos com um toque de realidade. Não dá pra passar a vida a limpo, nem pra viver depois o que poderia ser vivido hoje, por isso é necessário o equilíbrio, para não jogar nada fora, nem o tempo, nem a felicidade, nem a diversão nem as responsabilidades, nem o mundo nem o Criador dele. Amor, rebuscadamente simples, simplesmente complexo, de um olhar a todo o resto do infinito, brisa, mar, beijo, cor, movimento, ah, suspiros, poemas e acordes, universos limitados em cm³. Amar é o dom máximo, e o prazer máximo também, é o máximo que o dicionário mundial possa expressar, amar é tudo.

[repostagem]

24 comentários:

Josely Bittencourt disse...

Amando e Desamando, assim caminha a humanidade. rs
É, tem q aproveitar muito mesmo, cada instante. Breves satisfações dos amores transitórios... discrepâncias: avassaladores sentimentos submetidos ao equilíbrio.
Infinito limitado contido no simples complexo do nada eterno. Daí se cria, Cria dor.

Mocinha, beijos!

Mésmero disse...

Não sei o que é amor.


Fica muito bonito na literatura, na Bíblia, mas na vida real não consigo acreditar que isso exista, tanto é que quando alguém diz está amando, não consegue expressar tudo o que sente. Tentando me explicar acho que confundi mais ainda.

Mas eu não acredito e pronto, falei!

Hanne Mendes disse...

Disguise: Eu nem tinha percebido o "paradoxo" entre os dois últimos textos. Salve Salve sua percepção!

Marvilla: 24 horas de poesia sem papo comercial! Lisongeada pelos elogios ao texto e pela interpretação belíssima.

Mésmero:Não sei se é o caso acreditar, acho suficiente viver. Sei q você entende...

l. p. disse...

Muitas páginas e ter que comparecer às Forças Desamadas Burocracileiras me tiraram do evento...

Luiz (mésmero), quê isso?
" amar é um elo
entre o azul
e o amarelo"
Quem souber de quem é ganha um doce.

Miguel Marvilla disse...

PÔ, Lucas. Deve ser do Leminski. Ou não.

O meu eu quero Ferrero-Rocher...

Hanne Mendes disse...

Lucas: Ah, uma pena não vê-lo no evento, foi muito bom, assim como o anterior. Mas mês que vem vc vai, né?

Marvilla: Então quer dizer que o "senhor" adora um Ferrero? Rsrsrsr

Miguel Marvilla disse...

Ih, que furo. Gente, eu jurava que Ferrero Rocher tinha hífen. Tem não. Que coisa!

Mésmero disse...

Lucas, viu como fica bonito na LITERATURA!!!

Duda Bandit disse...

valeu pela visita, baby... é a primeira que apareceu para o café.
e aqui o papo tá tão romântico que sai um pouco mais adocicado...

beijos.

l. p. disse...

É do Leminski, droga...

Serve um chocolate quente não?

Outro desafio:
"Ménage à trois

casa de ferreira
espeto de paulo"
(Viu como o amor fica bonito na literatura, luiz?)

E esse vale outra vitória do Flu.

Hanne Mendes disse...

Duda: Não entendi essa do café(?) Mas bem que eu gostaria de receber um capuccino cada vez que lesse um texto seu... é um duplo prazer!

Lucas: Agora vai ter que pagar Ferrero Rocher pro Miguel, a não ser que role um chocolate quente... Agora prometer vitória do Flu tá meio complicado, vc não acha não?
rsrsrrs

Miguel Marvilla disse...

Ô, Lucas, faz pergunta difícil. Esse é do José Paulo Paes. Manda mais um Ferrero Rocher... Melhor, um Ferrero Bueno... Simples, barato e traz ótimas lembranças...

•••

Experimenta esse agora:

"Ó, admirável mundo novo, que tem tais pessoas em si..."

Vcs têm três posts pra achar...

•••

Ih, honney, tamos roubando seu blog com essa brincadeira...

Miguel Marvilla disse...

Honney, engraçadinha: seu espírito vascaíno depõe contra a qualidade do seu (sempre belo) texto...

Hanne Mendes disse...

Miguel: Tenho que falar mal do Flu, porque gente pra falar mal do Vasco tem de sobra...
Quanto ao texto, vindo de vc, chutaria Caeiro pra [quase] qualquer coisa, mas pra dizer a verdade, não sei de quem é.
Beijo

Miguel Marvilla disse...

Ih, honney. Errou. Restam dois posts.

Anônimo disse...

Riscos?nós adoramos!!!rsrsrs. Não temos palavras para expressaro que é o amor e o que é amar.Cada cabeça uma sentença.

Muito grata pelo prestígio no blog do bar.abs

Mésmero disse...

Ó mais um vascaíno aqui!! hehe


Mas não gosto de futebol foi só pra consolar a Hanne. rs

Hanne Mendes disse...

Miguel: Eu não tinha a intenção de acertar mesmo. Mas e vc, vai dar o que pra quem acertar, Ferrero?


Lena: Obrigada você pela visita!
Cada cabeça uma sentença e a vida é o lugar delas serem cumpridas.

Mesmero:Ah, obrigada pelo apoio!
Tudo bem que a intenção não seja declarar guerra aos ticolores acima, mas é sempre bom ter vascainos por aqui, nunca se sabe quando será necessário...
rsrrsrs

Paulo Bono disse...

obrigado pelas palavras no espalitando.

sabe, o chá de hortelã não é tão arrebatador quanto o amor da forma que o descreveu. mas é interessante.
uma receita que aprendi por aqui no mundo da propaganda.
quanto a gaguinho, deixe ele aparecer que dou o seu recado. é, ele tb é uma figura e tanto.

grande abraço

Lina Abreu disse...

nossa... está ai uma poeta que ama =)...

e amar eh isso... é viver é ter a esperanca é procurar incansavelmente...

parabéns

Hanne Mendes disse...

Paulo: Quero a receita depoi, tá?

Lina: O que seria do poeta sem o amor, seja fácil ou difícil, seja mel ou fel, é sempre ele que norteia os poemas...
Abraço.

l. p. disse...

Será que é do Aldous Huxley?
Tomara que seja, acho que se não for, pelo menos tem a ver com seu Admirável Mundo Novo.

Quanto ao Ferrero... Paguei com "ferreira", oras... hehe.

Miguel Marvilla disse...

Pô, Lucas, sacanagem... pagar com "ferreira". Manda o sacana do ferrero por e-mail mesmo. Aliás, dá pra Hannezinha dona do blog, que nós já mudamos o assunto do post faz tempo.

Agora: sinto muito, mas o Huxley utilizou-se — e muito bem — da frase. É de Shakespeare (The tempest), quando Miranda, a filha de Próspero, vê chegar à ilha em que vivia com o pai, Caliban e uma penca de seres mágicos (mas nenhum humano) o príncipe Ferdinand e uns marinheiros naufragados. Aí, ela, encantada e apaixonada, exclama: "O, brave new world, that has such people in it!". "Brave new world" é o título original do fantástico livro de Huxley. The tempest é uma das peças mais significativas de Shakespeare, considerada seu testamento literário.

Ninguém ganhou. Time's over.

Anônimo disse...

:/